Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por. + SE

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El maravilloso mundo del cine silente.
Hasta 1936 inclusive (<= 1936)

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Lobo López
 
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Portugal Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por. + SE

Mensaje por Lobo López » 14 Ene 2013 20:34

OS FAROLEIROS

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IMDB

Título original: Os Faroleiros
Director: Maurice Mariaud
Año: 1922
País: Portugal
Guión: Maurice Mariaud
Producción: Caldevilla Films
Intérpretes: Maurice Mariaud, A. Castro Neves, Castro Neves, Abegaida De Almeida, Maria Sampaio
Duración: 78 min.

Argumento: En Os Faroleiros, melodrama trágico de atmósfera marinera y fatales arrebatos, con exteriores fotografiados en Guincho, la costa da Caparles y el cabo da Roca, nos encontramos a Rosa, huérfana de padre a causa del océano, a la que el farero João Vidal acoge. A Rosa la ama un compañero de oficio de Vidal llamado Antonio Gaspar, y la trama colocará a ambos hombres en una lucha a muerte sin compasión, obligados por el destino en un momento dado a permanecer Juntos y aislados del mundo.


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:flecha: eD2K link Os Faroleiros.1922.avi [1.13 Gb] 

Subtítulos en español de Eddie Constanti:

http://www.subdivx.com/X6XNDczNDcwX-os- ... -1922.html


Película encontrada en el emule. Un clásico del cine silente portugués que seguro os interesará. Estuvo perdido durante muchos años hasta que se encontró una copia en los años 90. El ripeo no sé de dónde proviene, tal vez vhs.

Comentarios:

- Pedro J. del Rey:

Código: Seleccionar todo

 El otro director portugués de Sombras Recobradas 2008, que nació y se formó en Francia, fue director portugués durante unos cuantos años. Maurice Mariaud (1875-1958) puso en escena un relato de amores trágicos y pasionales con ambiente marinero de telón de fondo. Os Faroleiros estuvo perdida muchísimo tiempo. Nunca se estrenó en Lisboa y los historiadores del cine, antes de la recuperación, datan la última exhibición conocida en diciembre de 1925. Los que en su momento la vieron transmitieron a las generaciones siguientes la honda impresión que el filme había dejado en retinas y corazones. En 1995, y tras un hallazgo accidental en 1993 (algo en absoluto raro en estos casos) y un esmerado y concienzudo proceso de reconstrucción, que procuró recrear las tinturas y máxima integridad originales, la Cinemateca Portuguesa brindó al público la oportunidad de juzgar la película más allá de la aureola con la que el lejano extravío la nimbaba y más allá de los excelentes pero remotos recuerdos directos e indirectos. Los espectadores no se sintieron decepcionados ni con impresión de desmerecimiento respecto al legendario prestigio de Os Faroleiros. 
- SOMBRAS RECOBRADAS:

Código: Seleccionar todo

 Maurice Mariaud, director marsellés, nació en 1875 y murió en 1958. Comenzó (prestó sus servicios también en Pathé) en la Gaumont francesa en 1908 en calidad de actor (una faceta de su carrera por la que en Os Faroleiros se hace cargo del papel de Vidal), y a continuación en ese sello de producción realizará 44 cortos y algunos episodios de seriales. Trabaja en Portugal desde 1918, si bien retorna a la nación gala para ponerse detrás de la cámara en una magna adaptación de Tristán e Isolda que data de 1920. En enero de 1922, una nueva empresa de Oporto, la Caldevilla Film (la de Os Faroleiros) lo contrata por cinco años, pero esta nueva compañía cierra en marzo de 1923. Es autor de Nua (1931, todavía muda, de la que no se han hallado ni negativo ni nada y que cosechó un éxito popular que pronto se cortó por motivos de censura y de la moralidad oficial dominante), y de, según los expertos, una notable versión silente de As Pupilas do Senhor Reitor, de 1924 (reconsignemos aquí la antedicha de Leitão de Barros de 1935), aparte de Aventuras de Agapito, de 1923, una comedia menor. 
- João Bénard da Costa:

Código: Seleccionar todo

 O filme nunca estreou, que se saiba, em Lisboa, embora tenha havido uma ante-estreia no Condes a 19/08/1922.

"Mariaud, que terá chegado a Portugal em Março de 1922, propôs a Raúl Caldevilla uma história da sua autoria, em que seria realizador e actor. Chamou-lhe "Os Faroleiros". Filmou-a em Fevereiro e Março de 1922 , em décors naturais para os exteriores (zonas do Guincho, Cabo da Roca e Caparica) e no estúdio da Quinta das Conchas, para os interiores. O filme teve ante-estreias discretas, em Julho de 1922 (várias "sessões especiais") e tudo leva a crer que (Raúl) Caldevilla tenha apostado mais na sua divulgação no estrangeiro do que em Portugal, onde o filme parecia demasiado exótico. E, em Novembro, a Pathé adquiriu direitos de exploração para França (se foi explorado ou não, não se sabe) e a lenda fala de distribuição no Luxemburgo, na Bélgica, na Itália e até no Egipto. (...)

Em 1923, a Caldevilla (Film) terminou a sua curta vida. (...)

Que se saiba, "Os Faroleiros" teve a sua última exibição em Portugal, em Dezembro de 1925. Depois levou sumiço.
Mas na memória de muitos que o viram ao tempo da estreia (incluíndo nomes como Félix Ribeiro e Alves Costa) o filme permaneceu. E, de geração em geração, foi transmitida a ideia que "Os Faroleiros" era a obra-prima do cinema mudo nacional, a matriz de um filme como " Os Lobos" (Rino Lupo, 1923). Por isso, durante décadas, foi a obra mais procurada do cinema nacional. (...).

Nos finais de 1993, aconteceu-me contactar o Dr. Caetano Beirão da Veiga, ao tempo proprietário da Empresa Bolhão e que herdou o espólio da Caldevilla. (...) Inquilino do Palácio Bolhão (antiga sede da Empresa Publicitária Técnica Gráfica Caldevilla), estava em mudanças, pois o arrendamento terminara. E disse-me que nas arrumações finais, tinha (...) encontrado uns filmes. (...) Quando lá cheguei, o Dr. Beirão da Veiga, pôs-me nas mãos negativos em nitrato e cópia em nitrato de "Os Faroleiros" bem como de " As Pupilas". Foi a primeira vez na vida que me aconteceu a materialização do sonho de qualquer coleccionador. O que tanto se procurara, durante cerca de setenta anos, estava ali. E milagre dos milagres, para quem conhece a imparável decomposição do nitrato - em óptimo estado de conservação.

(...) Em 1995, setenta anos depois da última exibição conhecida, "Os Faroleiros" voltava a ser visível, com a recuperação das tintagens e em cópia soberba.

É o messias que esperávamos? É com muita pena que vos digo que, ao menos na minha opinião, não é. A primeira grande fraqueza reside ao nível do argumento. Nada - ou muito pouco - é verosímil. (...)

Segunda fraqueza, a escolha dos actores. Podemos ter dúvidas sobre Mariaud, como cineasta. Sobre Mariaud como actor não podemos ter dúvidas nenhumas, tão implausível no amor como no ódio. E o actor amador Carlos Neves é uma caricatura, como o são os secundários com as eventuais excepções da experiente Sofia Santos (muito "expressionista") ou das jovens, sobretudo Maria Sampaio, futura Marquesa de Seide na " Severa" de Leitão de Barros.

Mas não devemos ser demasiado severos, só porque as expectativas eram demasiado elevadas. O aproveitamento do décor natural é, por vezes, bem conseguido, sobretudo na sequência - a mais bonita do filme - em que o povo leva pela pela areia o corpo morto de Rosa. A omnipresença do mar, no farol, é, às vezes, obsessiva como é o aproveitamento das escarpas e das rochas. (...)

Por outro lado, comparando "Os Faroleiros" com os filmes de Pallu, a diferença é evidente, a favor de Mariaud. Pode dizer-se que com este filme talvez se inaugure um verismo português que teve melhor expressão noutras obras dos anos 20 e, certamente, se encerra um cinema de "quadros vivos" como foi geralmente o de Pallu. Mas nada há de que não conheçamos mil exemplos melhores e o filme deixa-nos (a mim pelo menos me deixou) razoavelmente frios. Pelo corte que introduz, é um filme curioso, um elo que fazia falta conhecer. Mas não é a obra prima com que durante tanto tempo sonhámos."

João Bénard da Costa, in Folhas da Cinemateca, Maio de 2003 

- Angélica García Manso:

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 PORTUGAL. AÑOS 20
 El cine portugués de los años 20, ese gran desconocido
En la transición de la década de 1910 a 1920, la producción cinematográfica lusa se dedica principalmente a la adaptación de obras literarias portuguesas del siglo XIX a la gran pantalla. En este sentido, resultan especialmente notables las películas A Rosa do Adro (1919), según la novela de Manuel Maria Rodrigues; Os Fidalgos da Casa Mourisca (1920), de Júlio Diniz; Amor de Perdição (1921), a partir de la obra de Camilo Castelo Branco, y O Primo Basílio(1922), de Eça de Queiroz, todas ellas dirigidas por el francés Georges Pallu para Invicta Film.
En 1920 Raúl de Caldevilla fundaba en Oporto su Caldevilla Film. Más tarde compraría un terreno en la pedanía de Lisboa conocida como Lumiar para construir un estudio que, con la llegada del sonoro, daría lugar a la Tobis Portuguesa (1932). Raúl de Caldevilla contrata al realizador francés Maurice Mariaud para filmar Os Faroleiros (1922) y As Pupilas do Senhor Reitor (1923), primera de las tres versiones cinematográficas que se llevarían a cabo de este romance de Júlio Diniz.
Rino Lupo, de origen italiano, es otra de las figuras más destacadas del cine portugués de esta década. Filmó dos películas que conocieron un éxito internacional: Mulheres da Beira (1921-1923), para Invicta Film, y Os Lobos(1923), para “béria Film, un pequeño estudio fundado por el propio Lupo en Oporto. Este realizador, que ya había trabajado en el cine francés, alemán, danés, ruso y polaco antes de recalar en Portugal, dejó testimonio en sus filmes del influjo que había recibido de Louis Feuillade en su formación artística y técnica así como de la utilización de la Naturaleza y el valor pictórico de la luz aprendidos en los grandes nórdicos.
En 1925 el fotógrafo funchalense Manuel Luís Vieira decide dedicarse al arte cinematográfico. Surge así en Madeira la Empresa Cinegráfica Atlântida, que comienza realizando diversos cortometrajes de carácter documental y que más tarde respaldaría trabajos como A Calúnia y O Fauno das Montanhas, ambas de 1926.
La escasez del mercado nacional, el hecho de que las películas extranjeras ocuparan un lugar preferente en la distribución y los costes excesivos de algunas producciones hicieron que el cine portugués entrara en una fase de estancamiento en el segundo lustro de los años veinte, crisis agravada por el golpe militar con el que, el 28 de mayo de 1926, se iniciaba la dictadura de Salazar, cuya censura condicionará drásticamente el ámbito de la cultura y de la creación. En este contexto, cabe resaltar la aportación de Reinaldo Ferreira, periodista conocido bajo el pseudónimo de Reporter X, que con sus películas Hipnotismo ao Domicílio, Rito ou Rita? (en las que se percibe el influjo del humor americano, al estilo de Harold Lloyd) y, sobre todo, O Táxi 9297 (probablemente, el primer filme policíaco portugués) dio un soplo de originalidad al cine luso en 1927.
Las películas de mayor interés de finales de esta década son obra de Leitão de Barros, quien, tras dedicarse durante unos años al teatro, reapareció en el cine con tres brillantes realizaciones que cierran con broche de oro el período de cine mudo portugués: Nazaré, Praia de Pescadores (1929), en la que analiza los sentimientos y emociones de la comunidad de pescadores de esta localidad costera; Lisboa, crónica anedótica (1930), en la que retrata la vida cotidiana de la capital en clave de humor, y Maria do Mar (1930), en la que trabajó con actores aficionados y habitantes de Nazaré con el propósito de dar mayor realismo a un filme que combina la ficción con el documental. En estos tres filmes se percibe el nítido influjo ejercido por la vanguardia cinematográfica soviética —por S.M. Eisenstein, especialmente— sobre Leitão de Barros en estos años.
Por su parte, la vanguardia intelectual portuguesa se va dejando seducir progresivamente por el cine y cada vez es mayor su apoyo a este nuevo arte, como bien demuestran los artículos publicados en la revista literaria Presença, sobre todo los firmados por el escritor José Régio. En este orden de cosas, no puede pasarse por alto la innovadora película de Jorge Brum do Canto A Dança dos Paroxismos (1929), obra experimental dedicada a Marcel L’Herbier, uno de los máximos exponentes del futurismo en el Séptimo Arte.
 
Saludos :)
Última edición por Lobo López el 21 Jul 2016 11:32, editado 1 vez en total.

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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por cesare » 14 Ene 2013 21:26

Totalmente desconocida para mí. Gracias, Lobo.
Puedo aportar poco, pero compartir mucho. Por ello, agradecería que alguien me invitara a entrar (cual vampiro) en algún foro como Cinematik, PlanetQ o similar.

Muchas gracias

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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por hel » 14 Ene 2013 22:09

Muchas gracias, lobo :hi:
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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por Monsieur Lange » 15 Ene 2013 00:23

Muchas gracias Lobo.Pinchada queda :aplauso: :hi:
"Esos chicos …/… hablando de los años veinte a veinticinco, revolviendo unos con otros como si todos fuesen unos .../… como si hubieran sido todos de la misma tertulia"
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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por LuisB » 15 Ene 2013 00:54

Incansable Lobo. Muchas gracias. A por ella.
:aplauso:

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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por Angeluco » 15 Ene 2013 16:09

Muchas,no,muchísimas gracias,Lobo :aplauso:

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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por lexis nekres » 16 Ene 2013 02:23

Una buena sorpresa, muchas gracias, lobo. :aplauso:

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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por JGUTII » 21 Ene 2013 11:24

Gracias de nuevo, Lobo. :hi:
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Bunker
 
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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por Bunker » 27 Mar 2013 20:02

Pues se me pasó, gracias lobo ;)

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janca
 
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Re: Os Faroleiros (Maurice Mariaud, 1922) Int.Por.

Mensaje por janca » 28 Mar 2013 07:22

Gracias Lobo

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